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Servidores da Saúde estadual decidem por greve para cobrar reposição integral e concurso público


29-06-2015 11:04 - Ronaldo Pacheco

Melhores condições de trabalho e estruturação física das unidades de saúde, modelos de gestão hospitalar em estudo, realização de concurso público e o descumprimento da Lei 8.278/2004 – que trata do reposição salarial anual com o parcelamento do índice são alguns dos itens que levaram os trabalhadores da saúde de Mato Grosso a decidiram, em Assembleia Geral, pela paralisação dos trabalhos, a partir do próximo dia 14 de julho.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente (Sisma), Oscarlino Alves, admitiu que parte dos trabalhadores ainda se sentiam temerosos quanto à greve, até mesmo por medo de sofrer represálias do novo governo.

“O Sindicato está aqui para lutar pelos direitos dos trabalhadores e reivindicá-los sempre que necessário. Atualmente o Sisma conta com três escritórios de advocacia compondo a Assessoria Jurídica, aos quais buscamos sempre para embasar as tomadas de decisões, de forma coesa, com embasamento jurídico e atendendo todos os princípios legais”, argumentou Oscarlino Alves.

A reportagem do Olhar Direto apurou que, em Cuiabá foram realizadas três Assembleias, na última sexta-feira (26), sendo duas no período matutino [Complexo do Cermac e Ciaps Adauto Botelho] e uma no período vespertino [SES - Nível Central]. Já no interior foram realizadas Assembleias no período matutino e vespertino nos 15 Escritórios e nos quatro Hospitais Regionais.

Os trabalhadores da Saúde reivindicam melhores condições de trabalho e tratamento isonômico a todos os poderes. “Temos apontado os problemas que vão desde problemas com a estrutura física, mobiliários, falta de medicamentos e insumos, recursos humanos. Esses apontamentos foram feitos de forma administrativa com o atual governo, desde a época da transição”, justificou o presidente do Sisma.

“Protocolamos diversos documentos contendo as necessidades da Saúde. A lista com 17 itens de reivindicações formulados pela categoria não proporcionaram uma agenda positiva junto ao governador do Estado de Mato Grosso e por isso a deflagração da greve. Pois é um instrumento legítimo do trabalhador para garantir seus direitos”, finalizou Oscarlino Alves.

Outro lado

O secretário de Estado de Saúde, Marco Aurélio Bertúlio, não atendeu nem retornou às ligações da reportagem do Olhar Direto. O secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil, afirmou que desconhecia o indicativo de greve e que não tinha como avaliar sem saber as reivindicações. Zamar Taques assegurou também que o governo jamais se furtou ao diálogo com dirigentes sindicais. 


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