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GREVE NA SAÚDE: Categoria decide em Assembleia Geral pela paralisação a partir do dia 14 de julho e estado permanente de assembleia


26-06-2015 18:30 - Jaqueline Siqueira

Os trabalhadores da Saúde decidiram em Assembleia Geral da categoria pela paralisação dos trabalhos a partir do dia 14 de julho e a manutenção de estado permanente da assembleia. A decisão foi tomada pelos servidores em Assembleia realizada hoje (26 de junho) de forma descentralizada e simultânea na capital e interior.

Em Cuiabá foram realizadas três Assembleias, sendo duas no período matutino [Complexo do Cermac e Ciaps Adauto Botelho] e uma no período vespertino [SES - Nível Central]. Já no interior foram realizadas Assembleias no período matutino e vespertino nos 15 Escritórios e nos 4 Hospitais Regionais.

A categoria discorreu em forma de roda de conversas sobre os 7 pontos de pauta levantados pela Diretoria Executiva dentro do cenário atual da Saúde. Foram debatidas a tomada de decisão unilateral por parte da Gestão, sem consultar previamente o Conselho Estadual de Saúde, as condições de trabalho e estruturação física das unidades, os Modelos de Gestão Hospitalar em estudo pela Gestão (Consórcios, PPP´s, entre outros), a necessidade urgente da realização de Concurso Público, o descumprimento da Lei nº 8.278/2004 [que trata do Reposição Geral Anual - RGA] com o parcelamento do índice de forma impositiva e do tratamento desigual dos Poderes frente a reposição.

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O presidente do Sisma, Oscarlino Alves buscou sanar as dúvidas dos trabalhadores que ainda se sentiam temerosos quanto à greve, até mesmo por medo de sofrer represálias por parte da Gestão. “O Sindicato está aqui para lutar pelos direitos dos trabalhadores e reivindica-los sempre que necessários. Atualmente o Sisma conta com 3 escritórios de advocacia compondo a Assessoria Jurídica, aos quais buscamos sempre para embasar as tomadas de decisões, de forma coesa, com embasamento jurídico e atendendo todos os princípios legais”, explicou.

Os trabalhadores da Saúde reivindicam melhores condições de trabalho e tratamento isonômico a todos os poderes. “Temos apontado os problemas que vão desde problemas com a estrutura física, mobiliários, falta de medicamentos e insumos, recursos humanos. Esses apontamentos foram feitos de forma administrativa com o atual governo, desde a época da transição. Protocolamos diversos documentos contendo as necessidades da Saúde. A lista com 17 itens de reivindicações formulados pela categoria não proporcionaram uma agenda positiva junto ao governador do Estado de Mato Grosso e por isso a deflagração da greve. Pois é um instrumento legítimo do trabalhador para garantir seus direitos”, finalizou Oscarlino. 

NOTA IMPORTANTE:

EM RELAÇÃO AO PONTO DO DIA 02 DE JUNHO, QUANDO FOI REALIZADA A PARALISAÇÃO DE 24 HORAS NA SAÚDE A INSTRUÇÃO DA SUPERINTENDENTE DE GESTÃO DE PESSOAS, DAL-ISA SGUAREZI É PARA QUE OS TRABALHADORES INSIRAM O CÓDIGO 27 PARA JUSTIFICAR A AUSÊNCIA, E GARANTIU QUE NÃO HAVERÁ CORTE DO PONTO DOS TRABALHADORES. 

GALERIA DE IMAGENS:

Complexo Cermac

Ciaps Adauto Botelho

SES Nível Central

Interior

Galeria


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