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Silval Barbosa é convocado pela CPI das OSSs


24-06-2015 12:37 -

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga as Organizações Sociais de Saúde (OSS) em Mato Grosso aprovou na terça-feira (23) a convocação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) para prestar esclarecimentos a respeito dos contratos que autorizaram a terceirização de parte dos serviços de saúde pública.

No entanto, ainda não há data definida. Na mesma sessão, a CPI adiou o depoimento do ex-secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), responsável pela implantação das OSSs em 2011. O depoimento estava marcado para o dia 30, porém, foi adiado devido à necessidade de aguardar a conclusão de um relatório técnico do TCE (Tribunal de Contas do Estado) referente ao desempenho das OSSs.

“O que a CPI possui é um resumo das ações das OSSs. Outro detalhe é o fato de a equipe da CPI não estar completa. Ela está em formação. Por isso, daqui uns 15 ou 20 dias, quando o relatório chegar à CPI, e os técnicos esmiuçarem os documentos teremos embasamento teórico e com isso as oitivas serem mais produtivas”, afirmou o deputado estadual Leonardo Albuquerque (PDT) que conduz as investigações.

Em substituição ao depoimento de Henry, os parlamentares convocaram representantes do Conselho Estadual de Saúde. A oitiva será realizada às 10 horas, na Sala das Comissões, 202.

A CPI também aprovou o requerimento apresentado pelo deputado Pedro Satélite (PSD) sobre os contratos de gestão com o Instituto Pernambucano de Saúde. Ela gerenciou os hospitais de Colíder, Alta Floresta e o Metropolitano de Várzea Grande.

“Há uma dívida de seis a dez milhões de reais. O Estado repassou o dinheiro e, eles deram calote aos fornecedores. Existem, por exemplo, médios e grandes empresários que têm cerca de 50 mil reais para receber do hospital de Colíder, até hoje”, explicou.

O atual governador Pedro Taques (PDT) defendeu em campanha eleitoral a rescisão do contrato com a OSSs, porém, a Secretaria de Estado de Saúde manteve contratos em andamento firmados na gestão anterior como a Sociedade Beneficente São Camilo em Rondonópolis. Em Várzea Grande, o Ipas (Instituto Pernambucano de Assistência Social) adotou uma gestão polêmica que levou a rescisão ainda na gestão anterior. (R.C)  


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