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Poderes querem que LDO fique próximo da realidade possível


23-06-2015 13:57 -

Dispostos a evitarem o desgaste público decorrentes de constantes, suplementações orçamentárias e financeiras que foram duramente criticadas pelo então candidato, hoje governador de Mato Grosso, Pedro Taques, os representantes dos Poderes se reuniram com o chefe do Executivo para discutir a Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO que constitucionalmente tem que ser votada até 17 de julho, sob pena, dos deputados não poderem entrar em recesso das atividades parlamentares, que no meio do ano é de 20 dias.

Com a postura da máxima transparência e das decisões conjuntas, já que o Estado é composto pelo Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas e Ministério Público, o governador chamou a todos para discutir as regras e fazer ponderações a respeito da situação econômica e financeira de Mato Grosso.

Pedro Taques garantiu que o orçamento de 2016 não será nem superestimado, nem subestimado, ficando o mais próximo possível da realidade financeira e que o Executivo espera com isso estar atendendo as mais primordiais necessidades dos demais Poderes, como ampliar o número de 40 juízes que faltam de novos promotores, de mais defensores públicos entre outras ações.

“Temos que discutir e avaliar todas as possibilidades, já que estamos sujeitos, em época de instabilidade econômica e financeira, a encontrar adversidades que devem afetar a todos e não apenas ao Executivo”, disse o governador do Estado.

Um dos exemplos colocado na mesa pelo governador Pedro Taques (PDT) foi da possibilidade do Tesouro do Estado não ter certeza quanto às obrigações do Governo Federal que deixou de repassar R$ 400 milhões da compensação pela desoneração das exportações de 2014 que estão atrasadas e de outros R$ 450 milhões (estimativa) referentes a 2015.

“Podemos ter pela frente prejuízos da ordem de R$ 850 milhões, recursos que somente em longo prazo e com muitos cortes podem ser compensados”, lembrou Pedro Taques para citar uma das instabilidades que ele colocou para os chefes dos Poderes, pois estes valores afetarão diretamente uma série de políticas públicas importantes.

O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), sinalizou que o Poder Legislativo vai continuar cobrando tanto do Governo Federal como da bancada federal de Mato Grosso. “Por isso defendo que o governo do Estado sobretaxe a produção agrícola que é tão importante para o Brasil, como forma de pressionar a União, pois as exportações beneficiam somente o Governo Federal, mas por outro lado penaliza Mato Grosso”. (M.L)  


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