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Reunião entre Galindo e Lamartine vai definir atendimento nas UTI?s


03-10-2012 17:55 - Hiper Notícias

 A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) poderá investigar o MT Saúde, o plano de assistência à saúde do servidor público do governo de Mato Grosso. A ação foi proposta pelo presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), senador Jayme Campos (DEM) diante da falta de repasse para manutenção do plano.

A decisão foi tomada, segundo o senador, a partir do caos que se instalou em função dos atrasos no pagamento dos profissionais cooperados, dos laboratórios, hospitais e fornecedores. “As pendências do plano de saúde se arrastam desde o ano passado. São 45 mil usuários do MT Saúde que não estão sendo atendidos pela rede credenciada e o pior é que o desconto em folha está acontecendo normalmente. O Estado deve R$ 50 milhões aos hospitais”, afirma.

De acordo com Jayme Campos, o próprio Tribunal de Contas de Mato Grosso estranhou a natureza dos gastos do MT Saúde quando confrontou o orçamento do plano com os da Unimed/Cuiabá, que atende 140 mil cooperados e tem o custo estimado em R$ 30 milhões.

“É uma situação preocupante o fato do MT Saúde ser gerido por uma administradora privada que foi contratada de forma emergencial por seis meses, sem licitação, e, até este momento, o governo estadual não ofereceu alternativas para a continuação dos serviços, com o risco do MT Saúde na prática deixar de existir”, denunciou o parlamentar.

Diante do cenário, o senador salientou a necessidade de propor aos membros da CAS uma diligência em Mato Grosso, para que seja feita uma investigação in loco. Além disso, não descartou a possibilidade de apresentar um requerimento pedindo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as verbas federais da saúde que não estão sendo repassadas aos municípios. 

Só para se ter ideia da dimensão do problema, no último dia 26, a rede privada de saúde suspendeu totalmente o atendimento aos servidores públicos do Estado, exceto casos de urgência e emergência. Ainda não há possibilidade de retorno dos atendimentos aos credenciados ao plano.

“Precisamos fiscalizar e controlar os repasses da saúde. A saúde em Mato Grosso, por exemplo, está caótica e os hospitais em sua grande maioria estão sucateados”, finaliza.


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