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SAÚDE: Hospital implanta Núcleo de Segurança


12-06-2015 12:12 -

Atendendo à recomendação da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) e à obrigatoriedade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde, o Hospital Infantil e Maternidade Femina, lançou nesta semana o Núcleo de Segurança do Paciente, em que serão adotadas medidas de melhoria da qualidade dos atendimentos e serviços, visando a reduzir a incidência de eventos adversos que incidam riscos aos pacientes.

O núcleo está inserido dentro do Programa Nacional de Segurança do Paciente, que institui que todos os serviços de saúde, tanto hospitalares quanto ambulatoriais são obrigados a criar uma referência na promoção de uma assistência segura e também na orientação aos pacientes, familiares e acompanhantes. Também passa a ser obrigatória a notificação mensal de eventos adversos associados à assistência de saúde.

A médica infectologista e responsável pelo controle epidemiológico da Femina, Kadja Samara Souza Nascimento, explica que são seis pontos centrais: identificação correta do paciente; melhoria na comunicação entre os profissionais; garantia de segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos; higienização correta das mãos para evitar infecções e redução no risco de quedas e úlceras por pressão.

“Pesquisas indicam que de 165 internações em todo o mundo, uma resulta em algum tipo de dano ao paciente. Somos treinados para trata-lo da melhor maneira possível, mas sabemos que isso não é isento de riscos. Nesse contexto o núcleo visa minimizar ao máximo estas incidências e garantir ainda mais segurança”, explica.

As mudanças previstas dentro do Núcleo de Segurança do Paciente envolvem a estrutura física do hospital e a qualidade dos serviços. “Em relação à infraestrutura, o hospital já conta com camas e berços com proteção. Barras nos banheiros e pisos antiderrapantes estão sendo instalados para evitar quedas”.

Uma das ações mais importantes é quanto às informações contidas na pulseira de identificação do paciente. Além de nome completo, data de nascimento e nome da mãe (no caso de recém-nascidos), as pulseiras passarão a contar com informações como alergias, risco de queda e risco de úlcera, por exemplo.

“Estamos implantando um sistema em que as pulseirinhas contenham código de barras, e será feita a bipagem eletrônica, por exemplo, na hora de administração de medicamentos, evitando assim qualquer tipo de confusão”. (Com Assessoria)
 


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