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Diretoria Executiva do Sisma faz balanço das ações de organização e defesa da categoria da Saúde


08-06-2015 19:50 - Jaqueline Siqueira

A sexta feira, 05 de junho, mesmo sendo ponto facultativo para os trabalhadores do Estado foi repleta de atividades para a Diretoria Executiva do Sisma/MT que realizou uma profunda avaliação das ações desencadeadas pelo Sindicato e já deu início ao planejamento de novas ações para os próximos dias.

Segundo avaliação do grupo a realização do I Congresso do Trabalhador do SUS da SES/MT que ocorreu no período de 26 a 29 de maio em Cuiabá atingiu todos os objetivos traçados e foi qualificado como espetacular pelos participantes, pois permitiu a congregação dos trabalhadores do SUS Estadual no processo de reconstrução da Política Pública de Saúde e luta por melhores condições de trabalho.

A Comissão Científica da Comissão Organizadora do Congresso está concluindo o trabalho de consolidação dos dados e materiais produzidos nas oficinas que irão compor o Relatório Final. “Este relatório se traduz no documento institucional, construído pelos trabalhadores da carreira que servirá de instrumento com propostas e cobranças por melhorias das atuais condições de trabalho, direitos funcionais e concurso público”, explica o presidente do Sindicato Oscarlino Alves.

Outro saldo positivo, como destacou o presidente, Oscarlino Alves, foi a aprovação das adequações no Estatuto vigente do Sindicato, que desde sua concepção em 1986 nunca passou por revisões, e estas adequações foram imprescindíveis para que o Estatuto cumprisse o que determina o Novo Código Civil de 2002. A Assembleia deliberou ainda que após o registro em cartório o Sindicado irá encaminhar junto à categoria, em nova Assembleia Geral, para que sejam realizadas outras necessárias adequações no Estatuto.

Em seguida uma nova Assembleia Geral Extraordinária foi aberta para tratar do INDICATIVO DE GREVE suspenso no dia 12 de janeiro deste ano, a pedido do governador, Pedro Taques para que fosse dado mais um voto de confiança. A categoria reunida representando as unidades de da SES em Mato Grosso debateram os 17 pontos de reivindicação e deliberou por unanimidade pela paralização no dia 02 de junho.

A paralisação de um dia, de acordo com Oscarlino, oportunizou, mais uma vez, levar à sociedade mato-grossense e ao Governo toda a precarização do serviço público da Saúde e reafirmar os eixos principais levantados dentre os 17 pontos que são:

1) Retirada das OSS;

2) Concurso Público Já (13 anos sem concurso na Saúde)

3) Melhoria nas condições de trabalho, com a reestruturação física de todas as unidades, manutenção de equipamentos;

4) Aquisição de Insumos e Medicamentos.

“Todos estes pontos visam promover atendimento a toda população usuária dos serviços de Saúde com os preceitos do SUS de forma digna, humana e de qualidade”, reafirmou o sindicalista.

Parte da diretoria participou ainda na sexta feira de uma reunião na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep/MT), junto com a Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat), tendo como convidados representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Departamento Estadual de Trânsito (Sinetran) e do Sindicato dos Médicos (Sindimed) para avaliar a possibilidade da construção de uma nova manifestação, desta vez de forma conjunta, em resposta a imposição da Política Salarial feita pelo Executivo, constituindo assim a Frente.

Os dirigentes do Sisma fizeram a contextualização dos problemas que assolam o SUS nestes últimos 13 anos, escutaram as entidades ali presentes e pontuaram que iriam levar as informações da reunião à Diretoria Executiva e Delegacias Regionais, cabendo ao coletivo à decisão da participação ou não na Frente.

Os membros da Diretoria Executiva e das Delegacias Regionais ponderaram sobre os últimos fatos que comprometeram em muito a aliança do Sisma com o Sindimed e Sinetran e que geraram muitos impasses. “Destacamos dois casos em especial que representam o comprometimento da nossa participação, sendo o primeiro a Ação na Justiça movida pelo Sindimed contra o Sisma para acessarem os recursos financeiros do Imposto Sindical dos profissionais médicos da Carreira do SUS Estadual e que nos últimos anos representou prejuízo financeiro ao Sindicato que ultrapassa a casa dos R$ 300 mil. E o segundo, tão grave quanto o primeiro, foram às afirmações ofensivas e caluniosas proferidas por integrantes da diretoria do Sinetran/MT no dia 25 de maio, data em que os representantes dos Sindicatos do Poder Executivo que formam o Fórum Sindical se reuniam com o Executivo Estadual. Os representantes do Sinetran/MT não se habilitaram a participar da reunião e acusaram sindicalistas presentes, dando a entender que eles estariam compactuando com a imposição do Executivo. Este fato rendeu ao Sinetran/MT “Repúdio Coletivo” na imprensa e queixa crime na Justiça”, segundo informações do Fórum Sindical.

Diante disso a Diretoria Executiva em função do desrespeito destas entidades, e por questões éticas, morais e de coerência o Sisma optou por não participar nesta Frente.

Oscarlino informa ainda que o Sindicato está buscando agenda junto ao Governo e também nova reunião com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf, que se prontificou, em nome da Casa de Leis, em ser interlocutor da categoria junto ao Executivo.

 


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