Servidores da saúde cobram que deputados convençam governador a realizar concurso e romper com OSS

A exigência de que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realize concurso público para substituir os prestadores de serviços e servidores contratados, além de romper com as Organizações Sociais (OSS) dominou a reunião do Colégio de Líderes, nesta terça-feira (2), na Presidência da Assembleia Legislativa. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), assumiu a incumbência de levar o pleito ao governador José Pedro Taques (PDT).

“Há mais de 12 anos não se realiza um concurso para a saúde e a deficiência de profissionais é latente. E é imprescindível romper com as Organizações Sociais, porque trata-se de um modelo que se transformou numa bomba prestes a explodir”, explicou o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves Júnior, para a reportagem do Olhar Direto.

Cercado por diretores do Sisma, ele cobrou que o governo demita centenas de prestadores de serviços lotados na Secretaria de Estado de Saúde. “O Governo terá que abrir concurso público para suprir as vagas que serão abertas pela mudança na gestão [fim das OSS]. Para resolver o problema da falta de funcionários, a fim de evitar o colapso da Saúde, pode-se realizar concurso ainda este ano, para garantir que os serviços não sejam comprometidos”, pontuou Oscarlino Alves.

Guilherme Maluf lembrou que os servidores da saúde não cobraram questão salarial e, sim, melhores condições de trabalho e correção de distorções, no sistema. “As reivindicações são factíveis e a Assembleia Legislativa sempre estará aberta para manifestações pacificas e ordeiras. A pauta é justa”, afirmou Maluf.

Os deputados Wilson Santos (PSDB), líder do Governo na Assembleia; e Doutor Leonardo Albuquerque (PDT), vice-líder.