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FARMÁCIA DE ALTO CUSTO: Falta de medicamentos volta a prejudicar pacientes


26-05-2015 12:39 -

Mais uma vez a falta de medicamentos na Farmácia de Alto Custo prejudica tratamento de vários pacientes que dependem do fornecimento da unidade para garantir o bem estar e a saúde. Usuários diabéticos dizem que estão sendo diretamente afetados, pois dois tipos de insulina que são retirados na farmácia estão em falta há cerca de dois meses. Vale ressaltar que plano de gestão do atual governo previa a reestruturação da unidade até 30 de janeiro deste ano.

Diabética e usuária de dois tipos de insulina há 10 anos, a auxiliar judiciário, Elza Bernadete Humberguer, 64, diz que já está procurando alternativas, que não seja a dependência da farmácia de Alto Custo, para não ficar sem se medicar. “Fui na minha médica hoje e pedi a ela outra receita com um tipo de insulina mais barata, pois as que estou acostumada a tomar são muito caras e difíceis de encontrar. Não tenho condições de comprar”.

Segundo Elza, a insulina mais barata é sinônimo de dores mais constantes, uma vez que é necessário aplicá-la mais vezes ao dia. “Cada aplicação da insulina lantus equivale a 70 doses e, por isso, aplico uma vez ao dia. Já a insulina mais em conta eu tenho que usar ao menos três vezes ao dia, chego a ficar roxa e dolorida na região da barriga. Mas não tenho o que fazer, é a única forma que tenho de me manter viva”.

A gerente de vendas Marina Alves, 28, também é diabética e diz que a saúde está prejudicada por causa do uso irregular da insulina. “O Estado não entende que a saúde da população não é brincadeira. Sou diabética tipo 1 e posso morrer se não usar o medicamento de maneira correta, o que já está acontecendo há mais de dois meses. O reflexo do descaso do Estado está na minha saúde”.

Marina também ressalta a falta de funcionários para atender os usuários, uma vez que a espera na unidade em dias mais movimentados é longa. “Desde a semana passada estou vindo aqui e só tem uma menina para nos atender. Além disso, são pessoas completamente despreparadas para lidar com o público”. (Com informações da repórter Elayne Mendes, do jornal A Gazeta)

 

 


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