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Vacinação contra a gripe evita complicações


25-05-2015 10:51 -

É tão corriqueiro ver uma pessoa com os sintomas, que a doença corre o risco de ser banalizada. Mas dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a gripe provoca, anualmente, até 500 mil mortes em todo o mundo, especialmente de idosos e portadores de doenças crônicas – como asma, diabetes e doença renal. Até 15% da população mundial, o equivalente a mais de 600 milhões de pessoas, tem ao menos uma gripe por ano. No Brasil, em 2014, mais de 1.700 pessoas foram internadas em decorrência de complicações e 326 morreram.

É uma das doenças que mais atingem as pessoas, em razão do seu poder de contágio. Os sintomas são velhos conhecidos: febre, coriza, tosse seca, dor de garganta, dor de cabeça e dores no corpo. A infecção do sistema respiratório acaba com a disposição para fazer coisas rotineiras. As complicações desses sinais podem levar à pneumonia.

Causada pelo vírus Influenza, descoberto em 1933, sabe-se que é um agente altamente mutante e que altera suas características de tempos em tempos. Dentre as principais diferenças do resfriado estão a duração e a intensidade dos sintomas. Enquanto o resfriado dura de 2 a 4 dias, a gripe leva de 7 a 10 para começar a apresentar melhoras.

Isabel Cristina Lopes dos Santos, infectopediatra responsável pelas unidades de Vacinas da Unimed Cuiabá, destaca que a gripe não é uma doença simples. “Basta fazermos um resgate histórico e nos lembrarmos da Gripe Espanhola, em 1918, a Gripe Aviária, em 1997, e a pandemia do H1N1, conhecida como Gripe A, em 2009, que deixou números elevados de óbitos. Hoje as gripes não têm um impacto de mortalidade e de diminuição de população, porque contamos com hospitais equipados para atender pacientes que apresentem os sintomas.”

A especialista ressalta que o meio eficazmente comprovado para evitar a gripe é a vacina, que mantém a pessoa imune por pelo menos 12 meses. “Neste ano é a primeira vez que o Brasil tem à disposição a vacina tetravalente, que protege contra dois Influenzas A e dois Influenzas B”, explica Isabel Cristina. A composição é atualizada todos os anos com base nos dados de vigilância laboratoriais e clínicos da doença.

De acordo com a enfermeira responsável pela unidade de Vacinas da Unimed Cuiabá, Beatriz Vogl, qualquer pessoa pode tomar a vacina a partir de 6 meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos e também os grupos de risco que incluem gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, indígenas, profissionais de saúde, doentes crônicos. Beatriz conta que um fato curioso provou que prevenção não tem idade. “Recentemente uma senhora com 103 anos de idade foi vacinada contra a gripe em sua residência. Até agora foi a pessoa mais velha que vacinamos”, conta a coordenadora.

Segundo a OMS mais de 150 milhões de pessoas são vacinadas em todo o mundo por ano. Mas esse número ainda é considerado abaixo do esperado. No Brasil, até agora, apenas 29,2% das 49,7 milhões de pessoas que precisam ser imunizadas foram vacinadas. (Com Assessoria)
 


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