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HOSPITAIS REGIONAIS: Estado não definiu modelo de gestão


25-05-2015 10:43 - JOANICE DE DEUS

Dos seis hospitais regionais de Mato Grosso, três ainda continuam sob a administração de organizações sociais de saúde, as chamadas OSS. No caso das demais unidades hospitalares, o Governo do Estado rompeu os contratos após constatar a inadimplência por parte do Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (IPAS) com fornecedores e prestadores subcontratados, entre outras irregularidades detectadas.

Apesar dessas ações, a atual administração do Estado ainda não decidiu sobre qual será o modelo de gestão a ser adotado nos Hospitais Regionais. No início do ano, o secretário de Saúde, Marco Aurélio Bertúlio das Neves, chegou a anunciar a possibilidade de implantar o modelo hibrido de administração hospitalar, em que algumas unidades são gerenciadas pelo próprio Estado e outras por OSS.

Além do Hospital Metropolitano, que fica em Várzea Grande, o Estado conta com as unidades regionais de Sinop, Colíder, Alta Floresta, Sorriso, Rondonópolis e Cáceres. Os últimos três ainda estão sob a administração, respectivamente, do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano, Associação São Camilo e Associação Congregação de Santa Catarina.

“Após constatar, por meio da Comissão Permanente de Contratos de Gestão (CPCG) da SES (Secretaria de Estado de Saúde), a inadimplência por mais de 120 dias do Ipas com fornecedores, prestadores subcontratados pela OSS (no caso específico o corpo clínico) e também o não pagamento de água, luz e materiais hospitalares, decidiu pela intervenção dos hospitais”, informou a SES por meio da assessoria de imprensa.

Para cancelar o contrato, ainda no ano passado o Governo também levou em consideração os relatórios da Auditoria Geral do Estado e o conteúdo do relatório de julgamento das contas anuais do exercício de 2012 da SES, além do apontamento de “desvio de finalidade dos repasses financeiros” concedidos pelo órgão estadual ao Ipas.

DIAGNÓSTICO - No início do ano, foi feito um diagnóstico sobre a situação das unidades hospitalares sob intervenção, sendo eles o de Sinop, Colíder e Alta Floresta. No levantamento realizado pela Comissão Permanente de Contratos de Gestão, verificou-se que houve melhoras significativas nos hospitais após a intervenção do Estado, segundo a SES.

Entretanto, o órgão estadual reconhece que ainda há necessidades que precisam ser resolvidas para melhorar o atendimento aos usuários, sendo o principal deles definir o novo modelo de gestão nos hospitais.
 


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