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Taques mantém foco na saúde para minimizar corte federal


25-05-2015 10:41 - MARCOS LEMOS

O governo do Estado reafirmou o compromisso de priorizar a saúde pública e os investimentos no setor, acima de outras ações também consideradas como essenciais.

As redefinições das metas de saúde para este ano de 2015 também estão passando por um check-list feito pelo próprio governador Pedro Taques (PDT) junto ao secretário da pasta, Marco Bertulio.

Durante o sábado, pela manhã o chefe do Executivo e o secretário se reuniram no Palácio Paiaguás para discutir as estratégias e metas a serem atingidas até o final do exercício de 2015.

Por ordem do governador Pedro Taques foram reafirmados os compromissos de repasses para todos os 141 municípios de Mato Grosso dentro do cronograma estabelecido no início da gestão, sem atrasos, bem como assegurados os investimentos de auxílio para a construção do novo Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá e também para abertura e funcionamento do novo Hospital São Benedito que será gerenciado em parceria entre o governo do Estado e a prefeitura de Cuiabá.

“Estes compromissos são considerados prioridades para o governador Pedro Taques que tenta ainda assegurar recursos federais, cobrados na última reunião em Brasília no Senado da República para novas obras que deverão ser executadas até o final de 2018 em cidades- polo, como hospitais regionais que terão a missão de desafogar e impedir que as pessoas viagem do interior para a capital ou para grandes centros em busca de atendimentos não encontrados em suas cidades ou regiões”, disse o secretário de Comunicação, Jean Campos que participou dos encontros no dia de ontem.

A expectativa do governador Pedro Taques é de que com a melhora na arrecadação de impostos e nas transferências constitucionais, possa reforçar o orçamento da área de saúde estabelecida na Lei Orçamentária Anual de 2015 em R$ 1,3 bilhão.

A principal preocupação do governador Pedro Taques é não deixar que o corte de R$ 11,774 bilhões anunciados na área de saúde do governo federal acabe refletindo em Mato Grosso.

Taques não poupou críticas na reunião no Senado da República para discutir o Pacto Federativo, no último dia 20, para o descaso do governo federal com áreas essenciais, saúde, educação e segurança. Como que prevendo que o governo federal não teria como não cortar despesas, na sexta-feira, durante o anúncio do contingenciamento a saúde foi cortada em R$ 11,774 bilhões, valores que o Ministério da Saúde terá que redistribuir entre as despesas previstas, o que vai levar a uma disputa política, ou seja, quem tiver mais representatividade conseguirá ter menores cortes, os demais terão cortes maiores.

“A nossa missão será compensar com recursos próprios os cortes nos repasses federais”, disse Pedro Taques.  


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