A equipe de transição da prefeita Lucimar Campos (DEM), que está analisando documentos da gestão de Waalce Guimarães (PMDB), já encontrou pelo menos dois contratos suspeitos, que juntos somam R$ 1 milhão.
Os contratos são de prestação de serviços de empresa especializada em limpeza de fossa e tratamento de resíduos.
A origem dos contratos, que não foram selados mediante licitação, é a Secretaria Municipal de Saúde, com pedido de empenho na Secretaria de Planejamento.
Os contratos ainda não haviam sido quitados, mas já havia a ordem para pagar. Pedido de empenho ordinário, para remuneração do serviço, foi feito dia 4 de maio de 2015, para as duas contratadas.
Walace teve o registro de candidatura cassado um dia depois do empenho (5 de maio).
A empresa Desintupidora e Limpa Fossa Vitória teria fornecido material médico hospitalar no valor de R$ 183 mil para atender as necessidades da rede municipal de saúde. Já a empresa CGR Ambitental de Tratamento de Resíduos , contratada para fazer a coleta do lixo hospitalar, junto ao Pronto-Socorro Municicpal de Várzea Grande, ficaria com R$ 829 mil.
A atual gestão estranhou os valores exorbitantes e está investigando os casos.