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Assembleia mantém auxílio transporte


14-05-2015 14:11 -

Mesmo com o aumento de 85% referente à Verba Indenizatória, sob a justificativa de que seriam extintos benefícios como verba de gabinete e auxílios moraria e transporte, a Mesa Diretora do legislativo contratou duas empresas, sendo uma de táxi aéreo e outra especializada no fornecimento de passagens, para atender ‘atividades no exercício do mandato’. Os extratos das contratações, que terão vigência de 90 dias, foram publicados no Diário Oficial que circulou nesta quarta-feira (13) e têm datas retroativas dos dias 27 e 28 de abril.

Conforme as publicações, a Pró Oeste Táxi Aéreo Ltda oferecerá seus serviços ao custo de R$ 2,3 mil por hora vôo, ou R$ 8,39 por quilômetro percorrido. Já a FJB de O. Canavarros Empreendimentos Turísticos Ltda fornecerá passagens aéreas, nacionais e internacionais, e terrestres, intermunicipais e interestaduais, com descontos que variam de 2,4% a 5,1%.

A presidência da Assembleia Legislativa, por meio de sua assessoria, disse que todos os 24 deputados serão atendidos pelos contratos. A explicação foi a de que o corte do auxílio transporte previsto no decreto legislativo (e que expressava estar incluído na medida o transporte aéreo) significou que a Mesa Diretora não fornecerá mais aos parlamentares o benefício em dinheiro, sendo ele substituído pelas passagens ou as horas de vôo em táxi aéreo.

Em abril, a reportagem de A Gazeta já havia revelado que, apesar do discurso da Mesa Diretora sobre o aumento da verba indenizatória, um acordo teria sido firmado entre os parlamentares para que nem todos os benefícios financeiros concedidos a eles fossem extintos. Entre os que seriam mantidos estariam repasses mensais de R$ 15 mil para investimento em mídia, de R$ 12 mil para aplicação em um fundo de aposentadoria e de R$ 100 mil para contratação de cargos comissionados.

Na época, o presidente da Casa, o deputado estadual Guilherme Maluf (PMDB), discursou da tribuna, durante uma sessão plenária, no sentido de desmentir as informações. No fim do mês, no entanto, em entrevista coletiva, acabou reconhecendo que alguns benefícios seriam, de fato, mantidos, entre eles, um valor aproximado de R$ 10 mil para aquisição de combustível. (Com informações de Laura Nabuco, do jornal A Gazeta)
 


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