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EXPECTATIVA: Reajuste salarial de categorias ainda está em fase de análise


12-05-2015 15:17 -

Apesar de maio ser considerado o mês base para reajuste salarial de uma série de categorias de servidores estaduais, o estudo realizado pela equipe técnica do Governo de Mato Grosso, composta por profissionais das secretarias de Estado de Gestão e de Planejamento, ainda não foi concluído.

A expectativa é de que o reajuste seja identificado já na folha salarial deste mês, cujo fechamento tem início no fim desta semana a fim de se manter o pagamento no último dia útil. Para isso, a comissão especial deve entregar o relatório ao governador Pedro Taques (PDT) e à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), responsável pela liberação dos recursos, até o próximo sábado (16).

Uma das principais preocupações é em relação às recorrentes declarações, por parte do Governo, acerca da delicada situação financeira em que encontrou o Estado no início da gestão. Soma-se a esse cenário, a crise econômica, que já tem um índice inflacionário estimado para 2015 de mais de 8% e o impacto que o reajuste causará na folha de pagamento, que atualmente gira em torno de R$ 460 milhões.
Diante do clima, o governador já adiantou que o reajuste será realizado. A medida visa corrigir as perdas inflacionárias do exercício de 2014.

De acordo com a legislação vigente desde a gestão do ex-governador Blairo Maggi (PR), esta correção deve ser baseada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que no ano passado ficou em cerca de 6,23%.

Ainda em fase de estudo, a comissão não revelou qual será o impacto da medida, que atinge apenas servidores efetivos do Estado, na folha de pagamento.

Contudo, a reforma administrativa, aprovada neste mês pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que tem como principal escopo a redução de custos na máquina pública, levou em consideração a reposição das perdas inflacionárias aplicadas ao funcionalismo público.

Assim, para manter o equilíbrio fiscal, buscado pela equipe econômica do Governo, corte de cargos previsto na reforma deve contribuir para reduzir o impacto do reajuste. Mesmo ainda em fase de implantação, parte da economia estimada com a medida já vem sendo realizada, uma vez que o Estado manteve em aberto uma série de cargos comissionados exonerados no início da gestão Taques. (Com informações de Sissy Cambuim, repórter do jornal A Gazeta) 


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