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SAÚDE: Salas de clínica têm infiltrações


08-05-2015 13:39 - YURI RAMIRES

Uma infiltração que já dura mais de um ano na Clínica da Família, no bairro CPA I, em Cuiabá, está atingindo cinco salas do local. O problema foi constatado pela Coordenadoria de Ações Comunitárias da Defensoria Pública. Devido aos problemas, os profissionais tiveram que mudar de sala para continuar os atendimentos.

Com base nos relatos do coordenador do Conselho Gestor de Clínica, Gonçalo Ferreira de Arruda, a defensora Silvia Maria Ferreira constatou in loco, além de infiltração, outros problemas na estrutura.

Conforme a defensora, dentre os problemas encontrados na clínica, que conta com cinco Postos de Saúde da Família (PSFs) e um Núcleo de Apoio a Saúde da Família (Nasp), a infiltração é o que mais preocupa.

O problema que começou no telhado atinge as salas de fisioterapia, vacina, odontologia, farmácia e o banheiro de uma das recepções. “Na sala onde deveria funcionar a fisioterapia, resultou no desabamento do forro e obrigou os profissionais mudarem o local de atendimento”, explicou a defensora.

Segundo ela, o mesmo ocorre onde deveria funcionar o consultório odontológico. Por lá, apenas um dentista atende toda a demanda dos bairros CPA I, II e Centro América. Para não ficarem sem atendimento, os pacientes estão sendo encaminhados à Policlínica do Planalto.

Os aparelhos de Raio-X, tanto do centro odontológico quanto das clínica médica não estão sendo utilizados. Na odontologia o aparelho quebrou, já a realização de exames de raio-x na clínica médica foi suspenso há um mês, sem aviso prévio.

Além disso, a fiação elétrica está exposta em diversos cantos da unidade, colocando em risco os funcionários e cerca de 1.800 pessoas que passam pelos cinco PSFs. “Fora o mofo e mau cheiro que se alastrou no local”, lembrou Silvia.

Agora, a Secretaria de Saúde do Município, responsável pela unidade, deve ser notificada pela defensoria, bem como a Construtora Nhambiquaras, que realizou a reforma do local em 2012.

Em um prazo de 10 dias, ambos devem informar o órgão sobre as providências que serão tomadas para sanar os problemas. Caso não haja essa resposta, corre o risco do município responder uma ação civil.

“Queremos saber de quem é a falha. Se é da empresa, queremos que ela volte lá e faça as readequações”, disse a defensora ao Diário.

A Secretaria Municipal de Saúde foi procurada e, por meio da assessoria de imprensa, informou que vai apurar a situação para se posicionar em seguida.
 


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