Sindicato debate acirradamente com Unimed acerca do reajuste contratual anual

O reajuste anual dos contratos firmados entre o Sisma e a Unimed (Cuiabá e Federação) com data base para maio e junho deste ano estão sendo debatidos desde o início do ano de forma acirrada pela diretoria do Sindicato e representantes da Superintendência de Mercado do plano de saúde.

A negociação teve início em abril deste ano, e desde então foram diversas reuniões ocorridas com o presidente do Sisma, Oscarlino Alves, de membros da diretoria executiva e  Assessoria Jurídica do Sindicato e representantes da Superintendência de Mercado da Unimed Cuiabá. Além dos encontros presenciais inúmeros ofícios e documentos oficiais contendo propostas e contrapropostas também foram trocados pelas partes até chegar a consenso quanto ao índice de reajuste em cada contrato.  

Inicialmente a Unimed apresentou as propostas de negociação do reajuste nos contratos de nº 2954 e 2955; e 8178, 8179 e 8180 com data base para maio e o contrato de nº 4766 cuja data base é o mês de julho; bem como apresentação das justificativas para a composição dos índices apresentados no início das negociações.

De acordo com o documento encaminhado pela Unimed Cuiabá a operadora busca com o reajuste o equilíbrio econômico financeiro levando em consideração os elevados valores praticados para manutenção dos contratos em função da utilização e que apresentaram desnível quando se compara com os preços que refletem a atual conjuntura de gestão de risco e cobertura dos contratos.

Entendendo a análise técnica feita pelo operador do plano de saúde, mas primando também pela defesa dos interesses dos servidores públicos filiados ao Sindicato, o presidente do Sisma, Oscarlino Alves revelou às condições do mercado, bem como as justificativas ora apresentadas pelo operador, porém salientou que a reposição inflacionária recebida pelos trabalhadores do serviço público obtido por meio do INPC em 2014 foi 5,56% e em 2015 de 6,22%, e sendo assim seria justo uma negociação quanto aos índices em cada grupo de contrato.

Oscarlino analisa como positiva os avanços conseguidos junto a Unimed nesta negociação, afinal os índices foram reduzidos de forma considerável. “A busca por melhores valores e índices é uma necessidade mercadológica que se firma atualmente e também uma forma  eficaz para manter a balança econômica das finanças pessoais mais equilibrada”, pondera o sindicalista.

NEGOCIAÇÃO

A proposta inicial para o reajuste dos Contratos de nº 2954 e 2955 apresentada pela Unimed Cuiabá foi de 16,59%. O Sisma encaminhou em 23 de abril a contraproposta com o índice de 11,41% que foi rejeitada pela Unimed. Uma nova proposta foi enviada pelo operador do plano de saúde, desta vez com o índice de 14,59%. Novamente, em 27 de abril, o Sindicato rebateu enviando nova contraproposta de 13% que foi aceita pela Unimed.

O segundo bloco a ser debatido foi o dos Contratos de nº 8178, 8179 e 8180 a proposta inicial encaminhada pela Unimed Cuiabá para reajuste foi de 14,59%. O Sisma no dia 22 de abril enviou a primeira contraproposta com o índice de 10,41%, após nova rodada de negociação foi aceita.

O único Contrato que permanece em debate é o de nº 4766 cuja data base é o mês de julho e que a Unimed Cuiabá encaminhou como proposta inicial o índice de 16,59% para reajuste. O Sisma já enviou contraproposta no dia 22 de abril com índice de 11,41%, porém o operador do plano de saúde não aceitou, enviando novo índice, desta vez de 14,59%, permanecendo em negociação.