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Bloco XÔ OSS dá show de irreverência no Carnaval de Chapada


18-02-2015 17:53 -

Pelo 3º ano consecutivo o Bloco “Xô OSS” foi para as ruas de Chapada dos Guimarães manifestar e protestar de forma irreverente a permanência das Organizações Sociais de Saúde (OSS) no gerenciamento das unidades hospitalares no Estado de Mato Grosso.
Sob nova direção o Sisma foi o grande protagonista na organização do Bloco neste ano de 2015.

Além de contribuir na criação dos materiais o Sisma financiou boa parte da estrutura para que o bloco fosse às ruas com sucesso, contando ainda com grande ajuda do Sindimed.

A marchinha, de autoria de Roberto Lucialdo, foi muito festejada e cantada pelos foliões que tomaram as ruas de Chapada.

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De forma inédita, o Sisma inseriu no desfile o carro “presídio” que trazia dois políticos mascarados e um presidiário, logo atrás do carro vinham os foliões que representavam os usuários do SUS, todos maquiados com ferimentos e ataduras, fazendo analogia ao caos ocasionado pela má gestão e corrupção na Saúde que causam tantos problemas a sociedade que necessita dos serviços públicos de saúde.

O objetivo do projeto do Bloco “Xô OSS” foi cumprido na íntegra, porque a sociedade mais uma vez foi tocada pela mensagem e o Governador Pedro Taques que prometeu em campanha retirar as OSS da gestão também foi abordado durante o desfile e cobrado pelos foliões.

O bloco contou ainda com o apoio do Sinetran/MT e do Sinodonto/MT.

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HISTÓRICO DA HERANÇA: As Organizações Sociais de Saúde foram implantadas em Mato Grosso no ano de 2011, pelo então secretário de Saúde e ex-deputado federal, Pedro Henry (PP), que atualmente cumpre pena pelo envolvimento no esquema do Mensalão.
Muitos escândalos demonstraram de forma clara que a terceirização da gestão da Saúde não era a “receita” milagrosa para os problemas enfrentados pela pasta, como pregou à época da implantação o então secretário Pedro Henry.

Um dos escândalos que trouxe à tona a incompetência de gestão das OSS foi o caso ocorrido na Farmácia de Alto Custo onde vários lotes de medicamentos de alto custo venceram dentro dos estoques da unidade, que na época era gerenciada pelo Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde (IPAS).

O IPAS administrava ainda duas unidades hospitalares do Estado, o Hospital Metropolitano de Várzea Grande e o Regional de Colíder, que também figuraram como problemas com inúmeras greves e problemas administrativos, culminando inclusive com a intervenção nas unidades.

“A sociedade mato-grossense já mostrou de forma clara que reprovou a gestão da Saúde por meio das OS, cabe agora ao poder público fazer valer a vontade da maioria, manifestada em momentos de diversão como no carnaval, e acima de tudo, na Lei de Iniciativa Popular que está parada na Assembleia Legislativa”, desabafou o presidente do Sisma, Oscarlino Alves.

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