Prevenir é preciso

Depois do outubro rosa, mês de prevenção do câncer de mama, agora o novembro azul, sensibilizando sobre o câncer de próstata, o próximo mês abre a estação mais quente do ano (claro que isso é desconsiderado em Cuiabá), o verão. Com a chegada da estação, a população se dispõe ao sol, sem se preocupar com as consequências. Um câncer de pele, por exemplo.

Esse tipo da doença é o mais frequente no Brasil, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Se for detectado precocemente, tem grandes chances de cura.

Apesar do alerta se voltar à chegada do verão, em todas as épocas do ano é importante prevenir. Os casos de câncer de pele no país atingem todo o tipo de gente, desde a dona Maria que vende água no sinaleiro, até a madame Maria, que se bronzeia todos os dias na piscina da sua casa.

Comum ser diagnosticado em pessoas com mais de 40 anos, sendo raro em crianças e negros. Mas a prevenção é simples, pode ser adotada no dia-a-dia de todo mundo.

Minimizar a exposição ao sol entre 10h e 16h, mas se não for possível, use roupas e chapéu para proteger a pele, observe sua pele. O uso de filtro solar é essencial, todos os dias, não somente em momentos de lazer.

Usar o filtro é uma das recomendações mais ouvidas, repetidas, propagadas. Mas há ainda os que recusam, esquecem e simplesmente não ligam.

A recomendação grudou como chiclete na voz do jornalista Pedro Bial. “Filtro solar! Nunca deixem de usar o filtro solar. Se eu pudesse só dar uma dica sobre o futuro seria esta: usem o filtro solar!”.

Eu, particularmente, sempre me esqueço desse detalhe. Pesa na consciência quando estou no meio de uma pauta, a céu aberto, com o sol queimando a pele. Que vacilo. Ainda mais tendo ao meu lado, a colega Alecy Alves, que para onde vai, leva seu filtro solar e um chapéu elegante.

“Os benefícios a longo prazo do uso de Filtro Solar estão provados e comprovados pela ciência”, explica Bial. O câncer de pele se for o caso de um melanoma, mata. A sensibilização para os outros tipos de câncer é importante, e para os casos na pele se faz necessária.

*YURI RAMIRES é repórter