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Em primeira reunião, diretoria discute próximas ações, entre elas o 1º Congresso da categoria


13-11-2014 16:04 - Ascom Sisma/ Luana Soutos

A primeira reunião de diretoria na nova gestão do Sisma/MT, “Unidos pela nossa Carreira e por Amor ao SUS”, foi realizada no último sábado, 08 de novembro, um dia depois da posse. Na ocasião, a diretoria executiva debateu as ações da nova gestão, entre elas a realização do 1º Congresso da categoria e delineou alguns eixos norteadores.

Os diretores pontuaram os procedimentos e métodos de organização do Sindicato, visando uma reforma administrativa e a revisão tecnológica atualmente empregada, bem como a identificação das competências dos funcionários. Além disso, colocaram em pauta suas perspectivas e sugestões no desafio de enfrentar e resistir às intenções de sucateamento do SUS.

A nova diretoria tem o objetivo de confrontar a situação financeira do Sindicato com os dados apresentados pela gestão anterior na última prestação de contas. Para isso, o levantamento de informações patrimoniais já foi iniciado.

Com relação a metodologia de trabalho interno da gestão, os diretores esclarecem que pretendem descentralizar as funções, dando autonomia aos diretores regionais e tomando decisões com base no modelo de decisões colegiadas. “A intenção é que, mesmo com as atribuições, tarefas e responsabilidades diferenciadas, todos trabalhem juntos pelo bem coletivo”, disse o presidente, Oscarlino Alves.

Assim, os diretores conversaram no sentido de realizar assembleias nos locais de trabalho que aglomeram grande número de servidores e rodas de conversas em unidades com menor número, lavrando atas locais que servirão de subsídios do colegiado de dirigentes sindicais da capital e interior.

Foram relacionados alguns pontos de atuação urgente, como:

- Trabalhar as condições estruturantes para retomada dos Hospitais que romperam os contratos com as OSS’s e aqueles que ainda possuem contratos vigentes.

- Cobrar providências urgentes dos gestores para resolver a judicialização da Saúde, propondo a blindagem da SES/MT e retorno da autonomia do gestor frente ao Fundo Estadual da Saúde.

- Realizar uma reunião com a equipe de transição do governador eleito pelo PDT, Pedro Taques para apontamentos e averiguação das propostas de governo para a categoria.

- Propor que os cargos de confiança sejam ocupados por trabalhadores da carreira, para que seja feita a condução técnica da pasta.

- Agir com relação ao pagamento das indenizações pendentes, tal como a diferença dos plantões realizados de maio a outubro de 2011, Insalubridade e Enquadramentos (limbo).

- Exigir do Governo o pagamento do Reajuste previsto para outubro de 2015 em maio, ou seja, na data base, junto com a reposição do INPC e perdas salariais devido ao parcelamento.

- Inteirar e integrar a luta para resolução funcional dos fiscais sanitários e auditores do SUS.

- Atuar para resolver o enquadramento dos 11 telefonistas.

- Engajar na luta pela resolução dos problemas oriundos da criação do MTPrev.

- Resolver o problema da Unimed de Cáceres.

- Resgatar a participação do aposentados e pensionistas na vida do sindicato.

A gestão pretende, ainda, emoldurar um Plano de Ação para o sindicato com prazos e previsão orçamentária, oportunizando a todos os trabalhadores filiados a participação em uma Campanha de Sugestões para inclusão das ações de caráter inédito e factíveis de realização.

Nesse sentido, também foi colocada a necessidade de realização do 1º Congresso da Categoria, cujo produto será um diagnóstico que contenha "materialidade e direcionamento para as reivindicações futuras dos servidores do SUS de Mato Grosso, na buscar da reestruturação da SES/MT, fórum este apropriado para deliberação da Reforma Estatutária do Sisma/MT", afirma o presidente.

A atual política pública estadual, que acompanha a verticalização imposta pela esfera federal, desprezando as especificidades regionais é outra preocupação da nova gestão.

“Nosso objetivo é sensibilizar a categoria em uma campanha de saúde interna, pleiteando a revisão do atual de risco da carreira, que cortou de muitos trabalhadores o pagamento do adicional de insalubridade. O alto percentual de absenteísmo nos impõe a realização de visitas domiciliares aos colegas afastados, pensando em Políticas de Saúde para o trabalhador do SUS, se configurando num trabalho de Assistência Social ao trabalhador”, explicou Oscarlino.

De acordo com a vice-presidente, Tatiana Neves, outras ações também estão previstas no sentido de diminuir as diferenças salariais existentes dentro da própria carreira; retomar o projeto de construção do hotel de trânsito no formato já existe e aprovado pelo CREA para que atendam as necessidades reais dos filiados e o projeto de construção da área social de Cáceres.

A nova Diretoria do Sisma/MT, segundo os gestores, também tratou dos inúmeros boatos e mentiras plantadas nas unidades. "Sentimos profunda indignação com relação aos comentários maldosos. Garantimos que nada será feito sem a devida transparência e reafirmamos que o Sindicato é do trabalhador e não de diretores", afirmou o presidente.

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