(65) 3661-5615 / (65) 3661-5491
Artigos

Programas eleitorais de 4 candidatos falam de saúde


08-09-2014 17:21 - Gazeta Digital

Dos cinco candidatos que disputam o cargo de governador do Estado na eleição deste ano, quatro focaram seus programas eleitorais desta sexta-feira (5) em propostas para o setor da saúde. Dentre eles, apenas o postulante pela coligação Amor à Nossa Gente, Lúdio Cabral (PT), não falou em construir um hospital estadual em Cuiabá.

As propostas do petista foram focadas em fortalecer a estrutura hospitalar do interior do Estado. Lúdio prometeu revitalizar 55 hospitais municipais e criar 16 outros voltados para traumas, cardiologia e pediatria, entre outras especialidades. Se comprometeu ainda a levar o Samu para 100% das cidades mato-grossenses e resgatar o hospital psiquiátrico Adauto Botelho e o Hemocentro de Cuiabá.

Lúdio, que contou parte de sua trajetória como médico e político, também contou com um depoimento gravado pela presidente Dilma Rousseff (PT) pedindo votos para ele. A petista citou a necessidade de investimentos em infraestrutura e manutenção dos programas sociais criados pelo PT.

Candidato da coligação Viva Mato Grosso, José Riva (PSD) mostrou seu candidato a vice-governador, o médico Aray Fonseca (PSD), pela primeira vez no programa eleitoral. Ambos falaram das propostas para a saúde, como a realização de concurso público para o setor e a construção de um hospital estadual com 300 leitos e outros dois, regionais, nas regiões do Araguaia e Médio Norte do Estado, sendo que o primeiro deve ser erguido ainda no primeiro ano de mandato, caso sejam eleitos.

Pedro Taques (PDT), da Coligação Coragem e Atitude para Mudar, também falou da construção de um hospital estadual. O pedetista ainda detalhou quanto em recursos seriam necessários: aproximadamente R$ 100 milhões, sendo R$ 45 milhões para erguer a estrutura e R$ 55 milhões para equipá-la. A verba, conforme ele ressaltou no programa, é a mesma que o atual governo do Estado destinou nos últimos anos, a título de excesso de arrecadação, para a Assembleia Legislativa, iniciativa criticada pelo senador.

Taques ainda se comprometeu a “fazer funcionar bem” as estruturas que o Estado já possui, como os hospitais regionais. Para isso, pretende conceder mais benefícios aos profissionais da saúde, com o objetivo de incentivá-los a querer trabalhar nas unidades do interior. A medida, em sua avaliação, deve ajudar a desafogar os hospitais de Cuiabá e Várzea Grande.

O candidato pelo PSOL, José Roberto Cavalcante, também apresentou propostas para a saúde. Prometeu acabar com a administração de hospitais por meio de organizações sociais de saúde (OSSs), construir um hospital estadual em Cuiabá e fazer funcionar os regionais no interior do Estado, além de manter em dia os repasses do Paiaguás para os municípios.

José Marcondes, o Muvuca (PHS), foi o único candidato que não falou de saúde. Seu programa foi voltado para as oportunidades para os jovens. Entre as defesas do candidato esteve a de que “ninguém nasce mau, é questão de oportunidade”. Muvuca também criticou o atual cenário político, defendendo que os detentores de mandatos voltem suas atenções mais para a população. 


Deixe Seu Comentário


Links rápidos