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Cuiabá - População vai à Audiência Pública dizer não às OSSs nesta sexta-feira, 17


17-08-2012 10:09 - Ascom Sisma

Servidores da Saúde e outras entidades de Cuiabá farão, nesta sexta-feira, 17 de agosto, uma manifestação contra a gestão de empresas privadas nos serviços públicos de Saúde, por meio das Organizações Sociais (OSS’s). O ato terá início às 14h, em frente a Assembleia Legislativa do Estado, onde haverá uma audiência pública sobre as Parcerias Público Privadas na construção do Hospital da Criança em Cuiabá.

O Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma/MT), junto ao Comitê em Defesa da Saúde Pública, Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindmed), Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Mato Grosso (Sinetran), Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor/MT), entre outros, dão base ao movimento, colaborando com o que podem: faixas, carro de som, presença de militantes, panfletos, entre outros.

A luta contra a privatização das unidades de Saúde do estado vem crescendo, desde que alguns serviços, que não dão retorno financeiro, vem sendo cortados no interior do estado e na capital, prejudicando os usuários.

“As OSSs só estão interessadas no lucro que podem ter as custas do usuário da Saúde Pública”, comenta a presidente do Sisma/MT.

Nesta sexta, os servidores do MT Hemocentro, que conseguiram posições dos Conselhos Estadual e Municipal de Saúde contra a privatização da unidade estarão presentes, pois, apesar das decisões em instâncias máximas de deliberação, as articulações pela privatização e perseguições políticas continuam.

Durante meses, os servidores do Hemocentro foram acusados se serem “ineficientes” porque o próprio Governo não encaminhava os insumos e materiais necessários para o funcionamento do laboratório. Nem mesmo a possibilidade de manifestação lhes é dada. “Nós enviamos, pela segunda vez, uma solicitação de liberação dos servidores da saúde para a manifestação. A primeira vez o secretário indeferiu sumariamente, mas os servidores foram, mesmo assim, com a ameaça de corte do ponto. Dessa vez ele liberou apenas oito do MT Laboratório e oito do MT Hemocentro, que são unidades que serão removidas para este novo Hospital, mas essas oito pessoas serão indicadas pela gerência das unidades! Os demais estão sob pena de terem o ponto cortado outra vez”, declara a presidente do Sisma/MT, Alzita Ormond.

“Ele cortou uma vez, e vai cortar de novo, porque nós vamos à manifestação!”, dizem os servidores do Hemocentro engajados na luta.

Uma das servidoras da unidade já foi transferida para outro local, sem motivo algum. Ao que tudo indica, justamente pelo envolvimento nas manifestações contra as privatizações. 


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