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CAOS NA SAÚDE: Servidores do MT Hemocentro protestam por melhores condições de trabalho


04-06-2014 15:38 - Jaqueline Siqueira

Não é a primeira vez que os servidores públicos da Saúde saem às ruas para protestar por melhores condições de trabalho, a situação caótica está chegando a níveis extremos em todas as unidades do Estado, como afirma a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sisma/MT), Alzita Ormond.

A manhã de hoje (04 de junho) foi marcada pelo abraço ao MT Hemocentro onde trabalhadores e usuários dos serviços de saúde que se reuniram na Rua 13 de Junho para pedir ao Governo condições dignas para o atendimento na unidade.

A falta de insumos e reagentes compromete o trabalho dos mais de 200 servidores lotados no MT Hemocentro, que é o único banco de sangue público do Estado de Mato Grosso para captação e processamento de sangue e hemoderivados. Sem condições mínimas de trabalho os servidores foram para rua, com faixas e entoando gritos de ordem os trabalhadores reafirmaram o desejo de trabalhar pela saúde pública, com qualidade e dignidade para o usuário da saúde.

Em relatos emocionados usuários dos serviços do MT Hemocentro também se juntaram aos trabalhadores reivindicando o direito que é assegurado pela Constituição Federal, o direito aos serviços de saúde.

A precarização dos serviços públicos de saúde vem ocorrendo desde 2011 quando foi aprovada a lei que aprovou a inserção das Organizações Sociais de Saúde (OSS´s) para o gerenciamento das unidades públicas de saúde no Estado. Com isso foram reduzidos os repasses, e não houve as reformas necessárias para garantir o pleno funcionamento das unidades. Prova disso é que a estrutura do Complexo Cermac que abriga o MT Laboratório, MT Hemocentro e a Farmácia de Alto Custo precisam com urgência de reforma, ampliação e manutenção na parte elétrica por colocar, inclusive, em risco a vida dos trabalhadores e por falta de estrutura não conseguem desempenhar plenamente suas atividades.

Algumas salas do MT Laboratório, por exemplo, trabalham sem ar condicionado. As geladeiras que deveriam refrigerar as amostras de sangue que passarão por análise não estão funcionando, devido a problemas na rede elétrica.

Os trabalhadores correm contra o tempo para tentar analisar as amostras e realocar os materiais, realizando inclusive manobras perigosas, de risco para a sua própria saúde.

Os debates sobre a falta de condições de trabalho continuam agora à tarde na reunião ordinária do Conselho Estadual de Saúde, onde a categoria espera conseguir um posicionamento da Gestão. A reunião será realizada no Hotel Fazenda Mato Grosso, com início programado para as 14hs.

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